Maior estudo genético do SARS-CoV-2 já realizado concluiu que taxa de mutação é baixa, o que facilita desenvolvimento de vacinas e remédios
O maior estudo sobre a sequência genética do vírus causador da covid-19 (SARS-CoV-2) mostra que existem em circulação pelo menos seis subtipos, chamados de cepas, deste coronavírus.
As conclusões do trabalho feito por cientistas da Universidade de Bolonha, na Itália, foram publicadas recentemente no periódico Frontiers in Microbiology.
A constatação deles é que as mutações do vírus desde o primeiro registro em humanos — no fim de 2019, em Wuhan, na China — são favoráveis para o desenvolvimento de vacinas e medicamentos.
Após analisar 48.635 genomas completos do SARS-CoV-2, o grupo identificou, em média, 7 mutações. O vírus influenza, por exemplo, tem mais do que o dobro disso.
Fonte: R7