Desde que foi eleito presidente da Fifa, há três anos, o suíço-italiano Gianni Infantino tratou de mudar a cara do futebol mundial: ampliou a Copa do Mundo para 48 seleções (só resta saber se já em 2022 ou só em 2026) e criou um Mundial de Clubes disputado por 24 clubes a cada quatro anos a partir de 2021. Ao mesmo tempo, o futebol mundial ainda sofre com casos seguidos de preconceito, com a desigualdade entre homens e mulheres e com a crescente concentração de poder nos clubes ricos da Europa, que desafiam a autoridade da Fifa.
Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com realizada na manhã desta terça-feira no Rio de Janeiro, Infantino falou sobre suas conquistas e frustrações, assegurou que os clubes europeus vão disputar o novo Mundial de Clubes e prometeu reduzir a diferença nas premiações pagas a mulheres e homens. Com bom humor durante os 30 minutos da entrevista, o dirigente citou o chinês Xi Jinping e Vladimir Putin como os políticos que mais entendem de futebol, disse que Donald Trump “está aprendendo” e que o fato de ser candidato único na próxima eleição da Fifa, em junho, é um “reconhecimento ao trabalho”.
Fonte: Globo esporte