Aos 80 anos, completados em outubro de 2018, Jurandyr Czaczkes Chaves – o cantor, compositor e humorista carioca conhecido como Juca Chaves – conseguiu fazer graça na música. Ou música com graça.
No gênero musical rotulado pelo próprio artista como sátira, o maior sucesso de Juca foi Presidente Bossa Nova, composição cujo título aludia a Juscelino Kubitschek (1902 – 1976), político mineiro que foi presidente do Brasil entre 1956 e 1961, tendo inaugurado a capital de Brasília (DF).
Presidente Bossa Nova integrou o repertório do primeiro álbum do artista, As duas faces de Juca Chaves, lançado em 1960 pela gravadora RGE e reeditado pela primeira vez em CD, neste primeiro bimestre de 2019, pelo selo Discobertas.
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Contracapa (ou capa alternativa) do álbum ‘As duas faces de Juca Chaves’, com as sátiras — Foto: Divulgação
O título As duas faces de Juca Chaves foi traduzido visualmente nas fotos do artista na capa e na contracapa do álbum, sendo que a contracapa também pode ser encarada como a capa alternativa do disco.
A dualidade do som foi traduzida também, e principalmente, pelas 12 músicas que compõem o repertório inteiramente autoral do álbum. São seis temas de cada um dos dois gêneros.
Ao contrário do que faz supor a capa, o lado A do LP As duas faces de Juca Chaves é ocupado pelas composições satíricas, como Nasal sensual e Tô duro.
Já o lado B apresenta as modinhas, com cancioneiro que destacou Por quem sonha Ana Maria?, música que ganhou registros posteriores de cantores como Agnaldo Rayol e Ronnie Von.
Fabricada em tiragem limitada de 300 cópias, a edição em CD do álbum As duas faces de Juca Chaves é item de colecionador de discos.
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— Foto: Editoria de Arte / G1
Fonte: G1









