Alagoas reduz casos confirmados de dengue, zika e chikungunya em 2018

Casos de doenças provocadas pelo Aedes Aegypti caíram em Alagoas na comparação entre 2018 e 2017 — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

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Os casos confirmados de denguezika e chikungunya em Alagoas entre janeiro e outubro de 2018 caíram em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que também houve queda nos casos registrados no estado durante todo o ano 2017 em comparação com 2016. O órgão diz que, agora, as atenções estão voltadas para ações que impeçam que esses números voltem a subir.

O levantamento aponta que entre janeiro e outubro deste ano, foram 1.718 casos de dengue confirmados em todo o estado. No mesmo período do ano passado, foram 2.492.

Essa mesma análise mostra ainda que nos 10 meses de 2018 foram confirmados 119 casos de zika, contra 153 do ano passado. Com relação à chikungunya, são 150 casos confirmados neste ano, contra 352 de 2017.

Esses números são enviados pela Sesau para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde (MS).

Os dados do Sinan mostram também a variação dos casos confirmados durante três anos, de 2015 a 2017. Chama atenção o pico das doenças transmitidas pelo Aedes em 2016. Só nos casos de dengue, foram mais de 20 mil, e uma redução de quase 90% no ano seguinte.

Casos confirmados de dengue, zika e chikungunya em AL (ano completo)

Doença/Ano 2017 2016 2015
Dengue 2.557 21.940 37.940
Zika 181 8.026 272
Chikungunya 436 18.136 979

“Tivemos uma grande epidemia, entre 2015 e 2016. Para a dengue, são 4 vírus, mas apenas um circula com maior frequência, e quem já teve, não tem novamente. Como tivemos um aumento em um ano, intensificamos as ações nos anos posteriores, com vários projetos e ações desenvolvidas junto aos municípios”, explica Danielle Castanha, gerente de vigilância e controle de doenças transmissíveis da Sesau.

Danielle diz também que as atenções estão voltadas para ampliar a conscientização da população a respeito da importância de evitar que o vetor dessas doenças se prolifere e os números voltem a subir.

“Estamos lançando uma campanha com vídeo na mídia, atividades nos municípios. Essa parte de informação à população está sendo vem difundida, para que possamos contar com a ajuda de todos, para manter essa queda que começou no ano passado, além de reforçar os cuidados”, diz a gerente de vigilância.

Fonte: G1

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