Alagoas tem 38 municípios em situação de emergência por causa da seca

38 municípios de Alagoas tiveram a situação de emergência por causa da seca reconhecida pelo Governo do Estado, que pede a retomada da Operação Pipa nesses locais (Foto: Jonathan Lins/G1)

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Trinta e oito municípios de Alagoas tiveram a situação de emergência por causa da seca reconhecida pelo Governo do Estado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (1º) pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), e o decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Ainda segundo a AMA, o Governo entrou em contato com o Ministério da Integração Nacional para pedir que a avaliação do decreto seja antecipada, e a Operação Pipa, retomada imediatamente nesses locais.

Os municípios em situação de emergência são

  1. Água Branca;
  2. Arapiraca;
  3. Batalha;
  4. Belo Monte;
  5. Cacimbinhas;
  6. Canapi;
  7. Carneiros;
  8. Craíbas;
  9. Coité do Nóia;
  10. Delmiro Gouveia;
  11. Dois Riachos;
  12. Estrela de Alagoas;
  13. Girau do Ponciano;
  14. Inhapi;
  15. Igaci;
  16. Jacaré dos Homens;
  17. Jaramataia;
  18. Lagoa da Canoa;
  19. Major Izidoro;
  20. Maravilha;
  21. Mata Grande;
  22. Minador do Negrão;
  23. Monteirópolis;
  24. Olho D’Água das Flores;
  25. Olho D’Água do Casado;
  26. Olivença;
  27. Ouro Branco;
  28. Palestina;
  29. Palmeira dos Índios;
  30. Pão de Açúcar;
  31. Pariconha;
  32. Piranhas;
  33. Poço das Trincheiras;
  34. Quebrangulo;
  35. Santana do Ipanema;
  36. São José da Tapera;
  37. Senador Rui Palmeira;
  38. Traipu.

O programa de distribuição de água por carros-pipa é realizado pelo Exército, e foi suspenso pelo Governo Federal alegando seca fraca. Os prefeitos, no entanto, dizem que o volume de chuvas não foi suficiente para encher os reservatórios, e que a água potável anda escassa.

“Este ano tem sido bastante irregular, com um dos piores invernos. Maio choveu, junho foi seco, julho choveu um pouco, mas não deu para molhar a terra. Os agricultores não conseguem arar as terras para fazer plantio. Infelizmente, vamos ter prejuízo na agricultura”, afirma Hugo Wanderley, presidente da AMA.

No decreto, o governador Renan Filho (MDB) diz que compete ao Estado a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, combater situações emergenciais.

O governador alega ainda que os habitantes dos municípios afetados não superaram os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso [seca], haja vista a situação socieconômica desfavorável da região e o agravamento da situação em virtude da falta de chuvas, o que exige do Poder Executivo Estadual a adoção de medidas urgentes para restabelecer a normalidade das regiões afetadas.

Para que os municípios passem a receber recursos da União, os decretos ainda precisam ser reconhecidos pelo Governo Federal.

Fonte: G1

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