Bloco faz enterro de mosquito para conscientizar a população em Olinda

A abertura do carnaval de Olinda é apenas na quinta-feira (8), mas o bloco “Se o mosquito não picar, eu chego lá” ganhou as ladeiras do Sítio Histórico nesta quarta-feira (7) com bom humor, um mosquito no caixão e disposição para alertar para os cuidados com a proliferação do Aedes aegypti durante os dias de festa.

O enterro do mosquito foi promovido no meio da folia. O bloco conta com funcionários da Secretaria de Saúde e crianças do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Olinda, unindo trabalho e brincadeira na semana pré-carnaval.

“A ideia surgiu dos agentes comunitários de endemias. Não podemos esquecer de prevenir a proliferação do Aedes aegypti mesmo no carnaval”, aponta o biólogo e organizador do bloco Henrique Silva, Gerente do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda.

Agentes de endemias de Olinda criaram bloco para conscientizar a população sobre proliferação do mosquito e aproveitar para brincar o pré-carnaval (Foto: Caíque Batista/G1)Agentes de endemias de Olinda criaram bloco para conscientizar a população sobre proliferação do mosquito e aproveitar para brincar o pré-carnaval (Foto: Caíque Batista/G1)

Agentes de endemias de Olinda criaram bloco para conscientizar a população sobre proliferação do mosquito e aproveitar para brincar o pré-carnaval (Foto: Caíque Batista/G1)

As equipes da Secretaria de Saúde aproveitaram para visitar as casas do Sítio Histórico e alertar os moradores sobre os cuidados com o transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Informativos também foram distribuídos durante a passagem do bloco pelas ruas e ladeiras.

Este é o primeiro ano que o bloco sai com um novo nome. Antes era conhecido como “O enterro do mosquito” e já percorre há 16 anos o Sítio Histórico na semana pré-carnaval.

Atualmente, de acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes (LIRAa), Olinda apresenta 0.8 de Índice de Infestação Predial (IIP). Isso significa que o município está na escala satisfatória do Ministério da Saúde, que é considerado bom até 1.0.

Fonte: G1 Nordeste


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