Nome forte do ‘riot grrrl’, Bikini Kill se reúne após 20 anos

Três integrantes da banda norte-americana Bikini Kill fizeram sua primeira apresentação juntas em 20 anos na noite do último sábado (5), em Nova York.

Tobi Vail, Kathi Wilcox e a vocalista e guitarrista Kathleen Hanna, conhecida também pelo trabalho à frente do grupo Le Tigre, reuniram-se por acaso no The Kitchen, em Nova York.

Elas tocaram apenas uma música -“For Tammy Rae”, do álbum “Pussy Whipped” (1993)- antes que a banda britânica The Raincoats subisse ao palco para seu show. Parte da apresentação foi publicada no Instagram.

O espaço cultural abrigava a festa de lançamento de um livro de Jean Pelly, editora do site de música “Pitchfork”, sobre o grupo The Raincoats.

Segundo a jornalista, o encontro das musicistas foi “acidental”.

Ainda que sem a presença da guitarrista Billy Karren, foi a primeira vez que o Bikini Kill se apresentou desde o fim do grupo, em 1997.

EMPODERAMENTO

Conhecido por músicas como “Rebel Girl”, o grupo capitaneado por Kathleen hanna foi um dos precursores -e talvez o nome de maior amplitude- do “riot grrrl”.

Nascido no início dos anos 1990, nos Estados Unidos, o movimento conjugava elementos do punk rock e da cultura de zines a uma forte conscientização feminista, em letras que denunciavam assuntos como estupro, violência doméstica, sexismo e empoderamento feminino.

Foram expoentes do riot grrrl, além do Bikini Kill e do Le Tigre (da canção “Deceptacon”), grupos como Sleater-Kinney e Huggy Bear.

No Brasil, o movimento inspirou bandas como Dominatrix, Cínica, Anti-Corpos, The Biggs, The Dealers e Siete Armas. Com informações da Folhapress.

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