Protesto marca julgamento de acusado de matar modelo e manter enteado refém em Olinda

Com cartazes e camisetas com o rosto de Danielle estampado, grupo reivindica pena máxima a Emerson (Foto: Bruno Lafaiete/TV Globo)

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O início do julgamento de Emerson Du Vernay Brandão, acusado de matar a modelo Danielle Solino, de 35 anos, e de manter o enteado, na época com 9 anos, refém, foi marcado por protesto. Parentes e amigos se reuniram em frente ao Tribunal do Júri de Olinda para pedir justiça nesta quinta-feira (24). Os crimes ocorreram em 2013, dentro do apartamento onde moravam, em Olinda. A audiência começou por volta das 10h30.
Com cartazes e camisetas com o rosto de Danielle estampado, o grupo reivindicava pena máxima a Emerson. “Estamos há quatro anos, dois meses e cinco dias esperando por esse dia. Desde o dia que ele matou a minha irmã que lutamos por justiça, pela pena máxima porque ele fez vários crimes. Não pode ficar impune”, comentou Michele Solino.
O crime ocorreu no dia 19 de junho de 2013, no Edifício Estrela do Mar. Emerson é acusado de matar a modelo e manter a criança em cárcere privado por quase três horas. Na ocasião, testemunhas relataram que o homem esteve com a arma apontada para a cabeça do enteado ao longo de toda negociação. Ele teria começado a ameaçar a família com um revólver após ter uma crise de ciúme.
“Estamos arrasados desde então. Deus é nossa fortaleza. Se não tivéssemos tanta fé não estaríamos aqui”, completou Michele, que teve o filho único morto há um mês. Ao se entregar na época, a Polícia Militar apreendeu uma arma calibre 38 com o acusado.

Fonte: G1

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