O elo entre incontinência urinária e inatividade

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Na Finlândia, um time da Universidade de Jyväskylä cruzou informações sobre práticas esportivas e a presença de incontinência urinária em 647 mulheres. Resultado: 43% das participantes que se mexiam menos de 150 minutos por semana – o recomendado pela Organização Mundial da Saúde – reportaram escapes involuntários, ante 32% das ativas.

“É uma condição que deixa a pessoa envergonhada”, observa Roberta Gabbai de Oliveira, fisioterapeuta do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por outro lado, doses de suor rechaçam a obesidade, um importante fator de risco para a incontinência. Sem contar que os treinos fortificam a musculatura do assoalho pélvico, responsável por fechar as comportas da uretra. “Mas eles precisam ser bem orientados para recrutar esses músculos, direta ou indiretamente”, pondera Roberta.

Pelo fim do vazamento

Quais modalidades ajudam a conter a urina e quais até atrapalham

No que apostar
Pilates, ioga e treinamentos funcionais promovem o conhecimento do próprio corpo e, em tese, fortalecem as profundezas do abdômen. Só que isso depende dos gestos feitos e do instrutor.

No que maneirar
Esportes de alto impacto, como o vôlei, o basquete e mesmo a corrida, contribuem para pequenos escapes – e, se executados sem bom senso, até originam a incontinência.

Editora Abril

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