86% dos alunos foram alfabetizados na idade certa

As matrículas para 2015 dos alunos que não estão estudando na rede estadual encerram nesta sexta-feira (12). Foto: Giuliano gomes/SEED (arquivo)

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De acordo com o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece), realizado em 2016, 86% dos estudantes da rede pública finalizaram o 2º ano do Ensino Fundamental alfabetizados. A avaliação demonstra estabilização nos níveis de alfabetização no Estado, já que, em 2015, o percentual também era de 86%.

A avaliação indica ainda que em 2016, 74% dos alunos do 2º do Ensino Fundamental encontravam-se no nível desejável de alfabetização e 12% em nível suficiente. No entanto, no último ano, cerca de 3% dos alunos passaram do nível suficiente para desejável.

A informações foram anunciadas pelo governador Camilo Santana e pelo secretário estadual da Educação, Idilvan Alencar, no Palácio da Abolição, na manhã desta terça-feira, 14.

Conforme os dados apresentados, dos alunos do 5º ano, o padrão de desempenho adequado subiu para 39% em língua portuguesa e reduziu para 32% em matemática – o único índice em que houve decréscimo. Já os dados do 9º ano indicam que 14,6% apresentam desempenho adequado em língua portuguesa e 7% em matemática.

Sobre esta questão, o secretário Idilvan Alencar projeta mudanças. “Nós avaliamos cinco parâmetros, crescemos em quatro e caímos em matemática no 5º ano. Já tomamos medidas para isso, vamos aumentar a carga horária de formação dos professores e também vamos melhorar o acompanhamento em matemática”, afirma.

O Spaece avaliou 99,2% das crianças que estão no 2º ano de ensino. De acordo com o levantamento, cerca de 310 mil alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental de mais de 4,5 mil escolas públicas participaram da avaliação externa. O investimento do Estado para a realização da avaliação foi de R$ 6 milhões.

“Ainda é um desafio, mas ficamos muito satisfeitos com o 9º ano. O 9º historicamente no país é difícil ter crescimento. No ano passado tivemos um crescimento tanto em português quanto em matemática”, avalia Idilvan.

Redação O POVO Online
Com informações da repórter Angélica Feitosa

G1

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