Deltan culpa Congresso e STF por atrasos no combate à corrupção

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O procurador avaliou de forma negativa a configuração final do pacote anticrime, elaborado pelo ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

Em balanço de seis anos da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol atacou decisões recentes do Supremo Tribunal Federal e iniciativas do Congresso Nacional, afirmando haver hoje um ambiente “mais difícil” de combate à corrupção se comparado ao do início da operação.

“No último ano, identificamos uma série de decisões e posições do Parlamento e do Supremo Tribunal Federal que acabam resultando em dificuldades do exercício do nosso trabalho, das investigações e processos”, disse o chefe da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal paranaense.

Embora ele não tenha feito referência a isso, a fala de Deltan, em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), ocorre às vésperas de atos contra o Congresso e o Judiciário, incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro e marcados para domingo (15).

Entre as críticas que destinou ao Legislativo, o procurador citou a aprovação, em setembro do ano passado, da Lei de Abuso de Autoridade. Segundo ele, há na legislação “regras boas”, mas outras que “impedem e dificultam a atuação de autoridades públicas contra corruptos poderosos”.

Embora ele não tenha feito referência a isso, a fala de Deltan, em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), ocorre às vésperas de atos contra o Congresso e o Judiciário, incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro e marcados para domingo (15).

Entre as críticas que destinou ao Legislativo, o procurador citou a aprovação, em setembro do ano passado, da Lei de Abuso de Autoridade. Segundo ele, há na legislação “regras boas”, mas outras que “impedem e dificultam a atuação de autoridades públicas contra corruptos poderosos”.

Fonte: Notícias ao Minuto

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