Gol tem prejuízo de R$ 120 milhões no segundo trimestre

Por G1

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A companhia aérea Gol fechou o segundo trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$ 120,8 milhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º). Três meses antes, a empresa havia reportado lucro de R$ 35,2 milhões. O resultado refere-se aos ganhos atribuído aos acionistas, antes de participação minoritária.

Já o resultado após a participação minoritária ficou negativo em R$ 194,6 milhões no segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve melhora nos números: naquele trimestre, a empresa teve perda de R$ 1,9 bilhão depois da participação minoritária, e de R$ 1,87 bilhão antes dela.

Apesar do resultado negativo, receita líquida aumentou 33,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, para o recorde trimestral de R$ 3,1 bilhões.

A margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 25,9% no segundo trimestre de 2019, aumento de 9,5 pontos percentuais em relação a 2018. A projeção da Gol para margem Ebitda em 2019 é da ordem 28%.

A geração de caixa operacional foi de R$ 872,7 milhões de abril a junho. A liquidez total chegou a R$ 3,7 bilhões, R$ 135,2 milhões a mais do que no 1º trimestre e R$ 644,4 milhões maior que o 2º trimestre do ano passado.

O número de passageiros transportados por quilômetro voado aumentou 11,7%, totalizando 9,3 bilhões no segundo trimestre, enquanto o crescimento em assento por quilômetro ofertado (ASK) foi 6,5%, impulsionado pelo aumento do número de assentos ofertados em 3,2% e da quantidade de decolagens em 0,9%.

O valor médio pago por passageiro por quilômetro voado subiu 23,4% na comparação trimestral, resultando receita por assento por quilômetro voado líquido de R$ 27,63 centavos, aumento de 25,3% em comparação ao ano passado.

De abril a junho, a empresa transportou mais de 8 milhões de clientes, um crescimento de 9% comparado com o mesmo período do ano anterior, resultando em um market share doméstico de 38%, segundo dados da ANAC, no mercado doméstico brasileiro.

“A forte demanda dos clientes, principalmente no mercado corporativo, aliada à nossa disciplina de capacidade, nos permitiu um resultado operacional excepcional no segundo trimestre, tradicional período de baixa temporada em viagens aéreas no Brasil”, comentou, em nota, o Diretor Presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

Recompra de ações

De acordo com o Valor Online, o conselho de administração da Gol aprovou um plano de recompra de até 3 milhões de ações preferenciais. Esse volume corresponde a até 1,1182% do total de ações preferenciais da Gol e até 2,2275% das ações em circulação.

A compra será feita na B3, a preço de mercado. A Gol possui atualmente 268,3 milhões de ações preferenciais em circulação e 6.390 ações preferenciais já mantidas em tesouraria.

A aquisição de ações poderá ser realizada no prazo de até 12 meses. A recompra terá início hoje e término em 31 de julho de 2020.

A Gol elevou a previsão de lucro por ação para 2019, de R$ 1,20 a R$ 1,60 para R$ 1,40 a R$ 1,70. Para o ano seguinte, a projeção subiu de entre R$ 1,80 a R$ 2,30 para entre R$ 2 e R$ 2,50.

Fonte: g1.com

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