Dia: 12 de junho de 2019

Segundo o delegado Marcelo Aranha, que conduz as investigações, o homem foi detido por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. “Ele nega tudo”, acrescentou.

Ao G1, o delegado contou que os estupros vinham ocorrendo desde 2017, quando a família se mudou de Santa Cruz para Nísia Floresta. “A mãe e o pai das meninas se separaram. Então ela e os filhos, que são seis ao todo, se mudaram para Nísia. E o tio foi junto. Foi quando ele começou a abusar sexualmente das sobrinhas”, revelou.

Os outros dois irmãos das vítimas, um menino e uma menina, também ouvidos pelo delegado, negaram ter sofrido abuso por parte do tio.

“O pintor está preso e ainda hoje será encaminhado para o sistema prisional”, finalizou o delegado.

O Código Penal Brasileiro carateriza estupro de vulnerável quando comprovada conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos de idade. Para estes casos, a pena é de 8 a 15 anos de prisão.

Por coincidência, a pequena escolheu o dia cinco de junho para vir ao mundo, mas antes disso muita coisa aconteceu. Os pais dela estudaram na mesma escola, tinham amigos em comum e até chegaram a participar juntos de projetos religiosos. Mas isso nunca despertou neles o interesse de um pelo outro.

Só que em uma noite da 27ª edição do ‘Maior São João do Mundo’, eles estavam no lugar e na hora certa. O clima junino fez o romance acontecer. Uma música de forró foi o bastante para acender a chama da paixão entre Polyanna e David, que estão juntos até hoje.

Ele brinca e diz que ela o puxou para entrar na dança. Ela nega e garante que a iniciativa partiu dele. Eles podem até se esquivar dessa responsabilidade, mas assumem que aquele dia mudou a vida deles. “A gente estava no Parque do Povo. De uma hora para outra a gente dançou, se beijou e isso mudou tudo”, revela Polyanna.

No dia seguinte, mesmo sem tantos aparatos tecnológicos, David já estava caidinho pela futura esposa. Na véspera de São João do mesmo ano eles começaram a namorar oficialmente. Ele incorporou um romântico à moda antiga e para garantir o “sim” dela investiu em flores, bombons de chocolate e até uma carta.

O buraco foi aberto em janeiro de 2019, com as chuvas do início do ano, e prejudicaram o andamento da obra. Em fevereiro, uma nova cratera se formou por causa das precipitações.

De acordo com os moradores, essa é a sexta vez, que a barreira sofre rompimento. Eles acreditam que por causa da forte precipitação, o cronograma de entrega da obra deve ficar prejudicado.

A força da água levou materiais de obras, como pedras, concreto e madeira. Uma ponte que foi improvisada para permitir a passagem de moradores no local também foi levada pela força das águas.

Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), informou por meio de nota que, a obra da reforma do pontilhão da Rua Holanda seguiu o seu andamento normal até ontem [terça-feira]. Mas, devido às chuvas, ela teve que ser temporariamente paralisada.

A SCSP reforçou que é impossível realizar esse tipo de serviço com a chuva acontecendo. O órgão explica também que a estrutura que foi executada, que é uma galeria celular, não foi danificada. A SCSP afirma que está tudo normal.

“O que aconteceu foi um aumento do nível da água que ultrapassou o dique que foi executado, mas ela está passando pelo desvio que foi feito justamente para isso. A obra vai continuar com o seu cronograma normal dependendo as condições climáticas dos próximos dias”, explicou o engenheiro da prefeitura de Fortaleza, Guilherme Sousa.

O processo foi ajuizado pela 3º Vara da Comarca de Canindé e divulgado, na manhã desta quarta-feira (12), no Diário Oficial da Justiça. O zoológico pode recorrer da decisão e informou que nesta quarta-feira irá realiza uma reunião, de “onde sairão definições”.

Procurados pela a equipe de reportagem, o Instituto Luisa Mell informou que não vai se pronunciar sobre o assunto, mas confirmou a notificação.

“Fomos notificados e estamos resolvendo alguns trâmites, mas não podemos dar mais informações agora”, pontuou Marcelo Glauco, diretor financeiro do instituto. A ONG aguarda o resultado de uma outra ação judicial, sobre a qual o diretor preferiu não dar mais detalhes.