Policiais militares enviados ao Ceará para combater onda de ataques voltam para a Bahia

Policiais baianos foram enviados ao Ceará após acordo entre governador do Ceará e da Bahia — Foto: SSPDS/Divulgação

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Os 100 policiais militares baianos que foram enviados ao Ceará para ajudar no combate à onda de crimes e ataques em cidades cearenses voltaram para a Bahia neste sábado (19).

De acordo com a Polícia Militar, a tropa chegou ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, no início da manhã. Ainda segundo a PM, os militares saíram de Fortaleza na sexta-feira (18).

Os PMs baianos foram enviados ao Ceará no último dia 4 de janeiro, após o decreto assinado pelo governador da Bahia Rui Costa, que atendeu a uma solicitação do governador do Ceará, Camilo Santana.

Entenda o que está acontecendo no Ceará

  • O governo criou a secretaria de Administração Penitenciária e iniciou uma série de ações para combater o crime dentro dos presídios. O novo secretário, Mauro Albuquerque, coordenou a apreensão de celulares, drogas e armas em celas. Também disse que não reconhecia facções e que o estado iria parar de dividir presos conforme a filiação a grupos criminosos.
  • Criminosos começaram a atacar ônibus e prédios públicos e privados. As ações começaram na Região Metropolitana e se espalharam pelo interior.
  • O governo pediu apoio da Força Nacional. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o envio de tropas; 406 agentes da Força Nacional reforçam a segurança no estado.
  • A população de Fortaleza e da Região Metropolitana sofre com interrupções no transporte público, com a falta de coleta de lixo e com o fechamento do comércio.
  • A onda de violência afastou turistas e fez a ocupação hoteleira no estado cair.
  • 35 membros de facções criminosas foram transferidos do Ceará para presídios federais desde o início dos ataques, segundo o último balanço do Ministério da Justiça.

Ceará vive onda de ataques desde 2 de janeiro — Foto: Infográfico: Arte/G1

Ceará vive onda de ataques desde 2 de janeiro — Foto: Infográfico: Arte/G1

 
Fonte: G1

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