A Prefeitura Municipal de Mauriti preocupada com a situação do abastecimento de água do distrito de São Miguel, tem realizado diversas ações com o objetivo de solucionar o problema que afeta a localidade há muitos anos.
Entre as ações desenvolvidas pela prefeitura para minimizar o problema está o envio de carros-pipa constantemente para ofertar água as famílias e a manutenção técnica do sistema de abastecimento, sem gerar ônus a comunidade. O sistema de abastecimento de água do distrito é considerado antigo, com Caixa D’Água, tubulações individuais irregulares.
TROCA DE EQUIPAMENTOS
Além disso, com o objetivo de ofertar maior volume de água a comunidade, a Secretaria de Infraestrutura trocou a bomba do poço por uma nova. A bomba existente no poço era de 8cv e possuía capacidade de bombeamento de 18.000 litros por hora.
Esta foi trocada por uma de 15 CV com capacidade de bombeamento de 35.000 litros por hora. Foi também aumentada a tubulação e aprofundado 100 metros no poço. No entanto foi constatado por parte da secretaria de infraestrutura, que a pomba não suportava vazão de 35.000 litros por hora.
Assim, a equipe instalou uma bomba de 8CV passando de 62 metros para 84 metros aumentando a capacidade de 18 para 20 , 25 mil litros por hora.
Preocupado com a situação das famílias do distrito, o prefeito Mano Morais visitou a Secretaria das Cidades onde solicitou a perfuração de mais um poço. Ele destacou que tem buscado alternativas para solucionar o problema em definitivo. –“No momento, podemos garantir a assistência da prefeitura para garantir água, e, por outro lado, estou buscando alternativas junto ao Governo do Estado para resolver em definitivo este problema, mesmo tendo à frente um projeto Federal que dificulta as ações tanto do governo municipal, quanto estadual”, explicou.
O projeto a que fala o prefeito trata-se do Programa de Integração do Rio São Francisco, do Governo Federal, o qual o distrito de São Miguel deverá ser beneficiado com um sistema de abastecimento e saneamento. As obras da transposição estão paralisadas e não possuem prazo para retorno, desta forma, impede qualquer ação antecipada por parte da prefeitura ou do estado.