Sete tendências em tecnologia para alavancar negócios

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Conheça as inovações que irão potencializar o desempenho da sua empresa

“Uma falha em si não é fatal. O que pode ser fatal é a falha de não mudar”. Esta foi a clássica citação de John Wooden, um dos mais aclamados treinadores de basquete nos Estados Unidos, escolhida para a introdução do estudo Tech Trends 2017, recém-publicado pela Deloitte. Toda empresa competitiva, hoje em dia, deveria levar a sério o conselho do treinador. O protagonismo da área de TI na estratégia, a estruturação de dados, o machine intelligence, a realidade mista, o blockchain e outas inovações apontadas no estudo Tech Trends 2017 poderão, em um curto prazo, quebrar paradigmas na estrutura das organizações.

Conheça a seguir os principais destaques

 

1. TI na ponta da transformação

A incorporação de tecnologia em todas as etapas dá ao setor de TI um caráter cada vez mais estratégico do negócio. Nesse cenário, os desafios a curto prazo para o CIO são diversos. “Há um importante movimento de migração do foco do CIO – de uma dimensão de operador confiável para um parceiro estratégico”, diz Fabio Pereira, diretor de Estratégia e Arquitetura de Tecnologia da Deloitte. Esta mudança é importante na criação conjunta de soluções, modelos, produtos e serviços da empresa ao mercado. “Atualmente, o mercado exige que tecnologia e negócio atuem sem fronteiras, aplique modelos híbridos de governança que permitam implementações de soluções de forma ágil e explorem modelos e parcerias de inovação”, completa.

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2. Dark analytics

Entender dados estruturados e não estruturados, em todas as camadas visíveis e facilmente acessíveis até as suas mais profundas e diversas fontes e extrair deles informações cada vez mais relevantes para o negócio é uma das tendências apontadas no estudo. O movimento de estruturação de dados ganha maturidade a cada ano e é, segundo Pereira, uma evolução natural da estratégia de data management. Arquiteturas flexíveis, intercambiáveis, que atendam às diferentes necessidades de negócio, levando a capacidade analítica para as decisões estratégicas em tempo real terão impactos concretos no desempenho dos negócios. Além das ferramentas corretas, há necessidade de que os perfis técnicos e de usuários se adaptem e ganhem maturidade e conhecimento para um correto uso da informação.

3. Machine intelligence

Destaque no Tech Trends 2017, este modelo de tecnologia agrega automação de tarefas complexas e decisão em tempo real na produção de atividades de negócio. “Há cenários onde a robotização, a automação, o entendimento de padrões e a adaptação de tarefas são infinitamente mais performáticos e produzem resultados muito interessantes em produtividade e insights sobre o negócio”, explica Fabio Pereira, diretor da Deloitte. Nesse cenário, prevê-se uma significativa necessidade na mudança do perfil de pessoas: as funções operacionais darão lugar a profissionais mais estratégicos, capazes de interagir e programar os padrões de aprendizagem das máquinas. Desse profissional será esperada também a capacidade de interpretar e ajustar os resultados gerados para consumo em benefício do negócio.

4. Realidade Mista

Combinando aspectos de Realidade Aumentada e Realidade Virtual, a Realidade Mista permite ao usuário enxergar o mundo real e ancorar objetos virtuais para o espaço real, sendo possível assim manipulá-los. Em forte crescimento, esta tecnologia ganha rápida criação de soluções aplicadas ao business life cycle: da criação de produtos, usando laboratórios virtuais, plataforma de prototipação e experimentações virtuais ligadas à atividade física até a operação no dia a dia em ambientes complexos. “Com a realidade mista é possível representar, por exemplo, uma operação de manutenção interagindo com elementos virtuais e elementos reais, simulando condições, tempo e qualidade do trabalho executado”, explica Pereira.

5. Arquitetura flexível e Tudo como serviço

A padronização de uma arquitetura flexível que gera eficiência, reduz custos de hardware e de mão-de-obra e apoia a velocidade dos resultados são tendências em startups. A tendência de “tudo como serviço”, no que diz respeito ao uso principalmente de software, caminha em conjunto. Arquiteturas flexíveis são construídas a partir de blocos menores, intercambiáveis, onde se pode combinar diferentes soluções e serviços para se obter um resultado, e mudar rapidamente para responder a mudanças de cenários. Também é possível atingir uma grande resiliência nos negócios, pois cada funcionalidade fica disponível de forma independente. Assim como na arquitetura, muitos destes building blocks são serviços, não importa em qual camada, de aplicação à infraestrutura. Há grande flexibilidade no uso de componentes como serviços, que podem ser consumidos e combinados de diferentes formas à medida que o negócio evolui. “As organizações buscam formas de agilizarem seus “go to market “ de produtos e soluções, focando cada vez mais em seus negócios e exigindo de parceiros internos e externo rápidas respostas a mudanças de cenários. Isso faz com que haja um grande questionamento sobre arquiteturas monolíticas e modelos de provisionamento de tecnologia”, comenta Fabio Pereira.

6. Blockchain

A tecnologia que permite armazenar digitalmente registros de transações em redes descentralizadas de forma segura, íntegra e independente ganhou destaque no Tech Trends 2017. Com o blockchain é possível realizar compras, por exemplo, sem a necessidade de intermediários de confiança. Isso impacta diretamente o negócio, aumentando a possibilidade de velocidade e a redução de custos. Com experimentos de sucesso no universo bancário, a implementação desta tecnologia – considerada uma das mais disruptivas – promoverá um “antes” e “depois” nas áreas de TI das empresas. Tecnologias emergentes, reguladoras e operadoras serão necessárias nesse processo.

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7. Tecnologias Exponenciais

Em amplo desenvolvimento, a nanotecnologia, os sistemas de armazenamento de energia, a biotecnologia e a tecnologia quântica são alguns exemplos de tecnologias que exigirão novas abordagens operacionais e novas estratégias de crescimento das empresas. “Estas tecnologias representam a quebra de barreiras em termos de capacidade e viabilidade de soluções. As possibilidades e impactos nos negócios são infinitos – o uso de materiais inteligentes que respondem ativamente a condições de uso, a possibilidade de inserirmos regras e códigos nas funções celulares, e a capacidade de fundir o homem e a máquina sem uma fronteira definida irão trazer inúmeras possibilidades”, conta Fabio Pereira, diretor da Deloitte. Podem-se esperar também desafios técnicos, éticos e morais. “As empresas precisam inserir em suas estratégias ações que as coloquem ativamente dentro da esteira de transformação – praticar inovação e conectar-se a esses ecossistemas para poder explorar e reagir às oportunidades e desafios da nova era”, conclui.

Deloete

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