Perigo na tinta de cabelo?

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Pintar os fios de cabelo é costume antigo na história da humanidade. Arqueólogos já encontraram hena, um corante natural utilizado ainda hoje, no cabelo de múmias egípcias com mais de 4 mil anos de idade. O fato é que as opções para tingir as madeixas se modernizaram e multiplicaram – graças aos avanços na química, as tintas ganharam maior duração, variedade de cores e popularidade. No Brasil, um levantamento do Target Group Index, vinculado ao Ibope, indica que 26% da população usa tintura para cabelo, sendo que 85% desse público pertence ao sexo feminino. Vira e mexe, porém, a segurança desses produtos é questionada pelo meio científico. A acusação da vez vem de uma megapesquisa na Finlândia.

A cientista esclarece, porém, que o elo só foi observado em mulheres que passaram da menopausa. “Pessoas mais velhas tendem a acumular mais anos de uso das tinturas. Outra possibilidade é que elas tenham entrado em contato com compostos químicos mais pesados que eram empregados nesses cosméticos antes dos anos 1980”, justifica. Embora o estudo finlandês não seja o primeiro a apontar o dedo para uma possível ligação com o câncer, Sanna ressalta que ainda não dá para bater o martelo numa relação de causa e efeito. “Mas temos um indicativo de que pode ter alguma coisa aí”, diz. Achados como esse servem inclusive para a indústria cosmética aperfeiçoar suas fórmulas. Felizmente, a tecnologia já permitiu aposentar diversas substâncias consideradas mais tóxicas.

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